Na Mesopotâmia, séculos atrás, Ahmanet (Sofia Boutella) tem seus planos interrompidos justamente quando está prestes a invocar Set, o deus da morte, de forma que juntos possam governar o mundo. Mumificada, ela é aprisionada dentro de uma tumba. Nos dias atuais, o local é descoberto por acidente por Nick Morton (Tom Cruise) e Chris Vail (Jake Johnson), saqueadores de artefatos antigos que estavam na região em busca de raridades. Ao lado da pesquisadora Jenny Halsey (Annabelle Wallis), eles investigam a tumba recém-descoberta e, acidentalmente, despertam Ahmanet. Ela logo elege Nick como seu escolhido e, a partir de então, busca a adaga de Set para que possa invocá-lo no corpo do saqueador.
111 min – 2017 – EUA
Dirigido por Alex Kurtzman, roteirizado por David Koepp, Christopher McQuarrie. Com Tom Cruise, Sofia Boutella, Annabelle Wallis, Russel Crowe, Jake Johnson, Courtney B Vance, Marwan Kenzari e Stephen Thompson.
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Texto originalmente publicado no site Cinema e Cerveja.
Quando jovem, tive a oportunidade de conhecer os monstros da Universal. Me lembro de assistir o Drácula, vivido por Bela Lugosi, o monstro de Frankenstein imortalizado por Boris Karloff, o lobisomem de Lon Chaney Jr e a múmia (Onde Imhotep também foi interpretado por Karloff). Depois de mais velho revi alguns, gosto bastante de vários deles. “A Noiva de Frankenstein” por exemplo acho bem divertido. Recentemente, em 1999, tivemos o início da trilogia da múmia estrelada por Brendan Fraser. A série contou com dois bons filmes iniciais e um terceiro ruim. Agora a Universal inspirada pelo “Universo Cinematográfico da Marvel” resolver fazer seu “Dark Universe” e traz Tom Cruise estrelando um novo longa sobre a Múmia.
“A Múmia” é um filme de ação. Não espere terror ou suspense. A tensão e expectativa, normalmente criada por elementos que não aparecem na tela, não existe. O monstro título e as demais criaturas aparecem em cena o tempo inteiro. A excessiva exposição não para por aí, a trama também é toda explicada de forma bem didática. Na sequência inicial Henry Jekyll (Russel Crowe) narra todo a história de Ahmanet (Sofia Boutella) enquanto acompanhamos um flashback. O que me parece estranho, uma vez que mais adiante na trama acompanhamos as visões de Nick Morton (Tom Cruise) as quais são basicamente o que seguimos na descrição inicial. O objetivo é claro, agradar um grande público e criar uma franquia com um universo compartilhado. Repaginar os saudosos monstros da universal e trazê-los para a atualidade.
No ano de 1127 D.C. Ahmanet (Sofia Boutella) é interrompida quando está prestes a invocar Set, o deus da morte. Ela é mumificada e aprisionada em uma tumba. No presente, Nick Morton (Tom Cruise) e Chris Vail (Jake Johnson), que são saqueadores de artefatos antigos, estão no Iraque e encontram o túmulo. Juntos com a pesquisadora Jenny Halsey (Annabelle Wallis), eles investigam descoberta e, acidentalmente, despertam Ahmanet. Por coincidência, e vontade do roteiro, uma outra tumba, que contém um importante artefato, é encontrada na Inglaterra. Ahmanet deseja finalizar o ritual que iniciou séculos atrás e elege Nick como seu escolhido. O longa é uma colagem de cenas de ação, com várias coincidências e excesso de monstros. Os efeitos especiais são razoavelmente bons e utilizados ao extremo. Algumas sequências encantam e são muito bem executadas, como por exemplo a cena do acidente de avião.
“A Múmia” é uma tentativa de resgatar os monstros da Universal, que já foram grandes sucessos financeiros do estúdio. Os coloca no presente com um toque de realismo. A ideia é que os monstros “correm soltos” pelo mundo, tudo acontece “por debaixo dos panos” onde uma organização secreta acompanha e tenta controlar o mal. Não é um bom começo para o “Dark Universe”. É um longa de origem que tenta situar os espectadores no universo que pretendem criar, uma pena que se esqueça de situar os próprios personagens na trama. O roteiro é confuso e em diversos momentos parece se esquecer de seu monstro título, aliás, a múmia chega a ser um personagem coadjuvante. O filme é do Tom Cruise. Com a confirmação de Johnny Depp como Homem Invisível e Javier Bardem como o monstro de Frankenstein, além da já anunciada nova versão de “A Noiva de Frankenstein” fica a esperança de que a Universal consiga colocar seu universo nos eixos.
Obs. Na cabine de imprensa não foi exibida cena pós-créditos.
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Nota do Sunça:
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