Uma jovem de origem humilde (Joan Fontaine) se casa com um riquíssimo nobre inglês (Laurence Olivier), que ainda vive atormentado por lembranças de sua falecida esposa. Após o casamento e já morando na mansão do marido, ela vai gradativamente descobrindo surpreendentes segredos sobre o passado dele.
121 min – 2020 – EUA
Dirigido por Ben Wheatley e roteirizado por Jane Goldman, Joe Shrapnel, Anna Waterhouse (baseado em romance de Daphne Du Maurier). Com Lily James, Armie Hammer, Kristin Scott Thomas, Keeley Hawes, Ann Dowd, Sam Riley, Tom Goodman-Hill, Mark Lewis Jones, John Hollingworth, Bill Paterson, Ben Crompton, Jane Lapotaire e Ashleigh Reynolds.
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“Rebecca – A Mulher Inesquecível” é a nova adaptação do romance de Daphne du Maurier. No cinema os livros da autora encontraram em Alfred Hitchcock o condutor ideal para suas tramas de suspense. Foram três: “A Estalagem Maldita”, “Rebecca” e “Os Pássaros”. Ao assistir a nova obra, é impossível evitar a comparação com o longa de estreia de Hitchcock e vencedor do Oscar de melhor filme daquele ano. A refilmagem apresenta uma ótima produção, são ambientações e cenários lindos. Um bom elenco e um grande cuidado com o visual do filme. Mas peca no suspense e na falta de profundidade da trama e seus personagens. É engraçado como o trabalho de Hitchcock, que em 2020 fez oitenta anos, parece muito mais atual e relevante do que essa nova produção da Netflix.
Uma jovem humilde (Lily James) se casa com um rico nobre, Maxim de Winter (Armie Hammer) e se muda para sua mansão na costa da Inglaterra. A nova Senhora de Winter logo percebe que o fantasma da antiga esposa de Maxim, a falecida Rebecca, é presente na vida e na casa de seu marido. Ela passa a viver às sombras da a misteriosa esposa e aos poucos descobre segredos sobre o passado. Enquanto a versão de Alfred Hitchcock aposta no suspense, mistério e talento de seu elenco. A versão de 2020 foca em um visual bonito, com um lindo design de produção e figurinos elaborados. O diretor Ben Wheatley tenta construir o suspense e mistério pela ambientação e atmosfera. Porém seus planos coloridos e iluminados não conseguem captar o clima de uma história opressiva e assustadora. Em uma Trama surpreendente como a de “Rebecca” a narrativa é falha em construir suas várias reviravoltas. Faltam elementos que ao longo da trama nos preparem para certos acontecimentos e atitudes dos personagens. Um bom exemplo é a virada final que não ganha tempo suficiente para ser desenvolvida, acontece de forma acelerada e desleixada.
“Rebecca – A Mulher Inesquecível” flerta com o horror psicológico e passa superficialmente pelo suspense e mistério. Com um ritmo lento apresenta revelações importantes sem o devido destaque. Falha na construção de um clima claustrofóbico e não dá o devido valor a seus personagens. Uma refilmagem que deixa a desejar.
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Nota do Sunça:
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