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Traído pela única família que conheceu e deixado às portas da morte, cabe a Shank procurar a vingança pela morte dos seus entes queridos às mãos dos assassinos mais mortais do submundo. Utilizando os seus conhecimentos de jogos de guerra de gangues e armamento, Shank tem de abrir caminho pelo submundo do crime para procurar vingança daqueles que foram responsáveis pelo desmoronar do seu mundo.
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Desenvolvedora: Klei Entertainment
Lançamento: 24/08/2010
Distribuidora: Electronic Arts
Gênero: Ação
Versão analisada: PC – Steam
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É comum encontrar no cinema e nos games personagens masculinos que estão em uma situação inoportuna (em uma enrascada) e que para sair dela utilizam da força bruta, armas e violência sanguinária. Esses personagens até ganharam um nome: Brucutus. Clint “The Man” Eastwood é um ator conhecido por seus protagonistas que resolvem tudo sozinhos e na porrada. Pai do gênero dos Brucutus, Clint ficaria orgulhoso de Shank, que não poupa violência em sua busca sanguinária por vingança.
O jogo é visualmente lindo, seu design de personagens e cenários são inventivos e um show à parte. A cada novo vilão, a cada novo personagem, somos agraciados com novos designs visualmente ricos e condizentes com toda a estética do jogo. A trilha sonora também é um dos pontos fortes, ela pontua as fases do game acompanhando a narrativa e as cenas de corte. É uma trilha sonora orquestrada que junto com as animações suaves criam uma grande imersão na violência sanguinária. Um belíssimo trabalho da Klei Entertainment.
O game foi criado por artistas e animado por animadores tradicionais. Ao jogá-lo isso é perceptível. Todo esse visual junto com o design de personagens, a trilha e a animação fluida criaram uma unidade, no jogo nada é fora de lugar. Com poucos minutos de jogo, você já entende o personagem e como funciona aquele mundo. A trama acompanha Shank, ex-integrante de um grupo de mercenários que domina a região. O grupo é conhecido como “A Família”. No entanto, Shank acaba sendo traído por seus parceiros, que raptaram sua amada Eva. Ele então parte em sua busca por vingança.
A jogabilidade é simples, as fases se resumem a correr de um lado para o outro destruindo qualquer capanga que apareça no caminho. Para destruí-los você usa um sistema de combo, que após se acostumar com os botões, você consegue atingir muitos hits e uma combinação dos golpes do personagem impressionante. Porém, a animação do personagem é um problema, os movimentos de ataque uma vez iniciados não podem ser interrompidos por movimentos de defesa, por exemplo, e virar de um lado para o outro no meio de uma ação, além de levar algum tempo, é algo problemático. Por falar nos movimentos de defesa, eles também são um problema. Para executá-los era necessário apertar a tecla “capslock” e para direita e/ou esquerda e, muitas vezes, não funcionava.
Após algumas horas de jogo, a mecânica se torna repetitiva podendo até cansar o jogador. A maioria dos chefões, por exemplo, se torna um grande teste de paciência, apesar de proporcionar lutas bastante interessantes. Alguns deles até misturam um mini game no meio do combate. E os controles do jogo no teclado, que é como joguei, são bastante penosos e complicados, não é à toa que os desenvolvedores recomendam em letras garrafais o uso de um controle.
O multiplayer, pelo pouco que joguei, é bastante interessante. Apesar de ser bem estranho ter dois personagens com movimentação idêntica, a dinâmica entre os jogadores é bem legal. Neste modo não existe a opção online e a campanha conta uma nova história, como acontece o rapto da Eva, com novos chefes e novos cenários.
Shank é um jogo visualmente belo e interessante que, apesar de talvez não agradar a um público geral, devido às falhas já mencionadas, agrada facilmente os fãs de games e de filmes de ação. O jogador sente na pele toda a “brucutosidade” de um pistoleiro/espadachim vingativo.
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Nota do Sunça:
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